Prefeitura Municipal de Juquitiba | MEIO AMBIENTE
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MEIO AMBIENTE

MEIO AMBIENTE


Juquitiba está localizada no sudoeste do Estado de São Paulo, no início da região conhecida como Vale do Ribeira.

 

A região abriga as maiores áreas de conservação da Mata Atlântica no Brasil, que fazem parte da Serra do Mar, declarada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco.

 

A cidade é protegida pela Lei dos Mananciais e faz divisa com o principal acesso ao Parque Estadual do Jurupará, uma enorme reserva de mata preservada.

 

AS ÁGUAS DE NOSSA TERRA

 

O município de Juquitiba é considerado uma grande fonte de águas cristalinas, com rios de classe um, águas que podem ser destinadas aos abastecimentos para consumo humano após tratamento simplificado. É cortado por dois principais rios, o Juquiá e o São Lourenço, inúmeros ribeirões, córregos e nascentes, além de possuir represas, como a Represa Cachoeira do França, e muitas cachoeiras, como a Cachoeira do Engano (na divisa de Juquitiba com Miracatu) e a Cachoeira do Monjolo (na Estrada Velha).

 

Os mananciais que abastecem Juquitiba estão situados na Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e na sub-bacia Alto Juquiá – São Lourenço – essa é a única do Estado de São Paulo em que a relação disponibilidade versus demanda é extremamente positiva. Tem uma situação privilegiada em relação às demais bacias, no tocante à qualidade e quantidade de água, tanto por apresentar a mais elevada disponibilidade como pela demanda ainda pequena dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos.

 

Juquitiba também possui diversas cachoeiras: com grande poder de encantamento como: Cachoeira Palomar (no Bairro das Palmeiras), Cachoeira do Monjolo (na Estrada Velha), Cachoeira dos Carmos (no Bairro dos Carmos), entre outras.

 

CLIMA

 

O clima da região é ameno durante boa parte do ano, mas no inverno é frio e chuvoso, devido à localização geográfica do município (região da Serra do Mar). A temperatura anual gira em torno dos 18ºC, atingindo máxima de 35ºC  e mínima de 4ºC.

 

VEGETAÇÃO

 

O município é dominado por imensos trechos de Mata Atlântica preservados. Possui fauna e flora típica desse ecossistema, incluindo espécies em risco de extinção.

 

Na região, é possível encontrar animais como jaguatiricas, bichos-preguiça, quatis, aves e insetos. Quanto à flora, a região possui milhares de espécies de plantas como os manacás, orquídeas, palmeiras de diversas espécies, araucárias, cedros, bromélias, entre muitas outras.

 

HIDROGRAFIA E RELEVO

 

Os principais rios da cidade são o Juquiá e o São Lourenço. O município possui represas, como a Represa Cachoeira do França, e muitas cachoeiras, como a Cachoeira do Engano (na divisa de Juquitiba com Miracatu) e a Cachoeira do Monjolo (na Estrada Velha), além de diversos rios e riachos com águas cristalinas. O município é 100% protegido pela Lei de Mananciais.

 

Juquitiba engloba o Parque Estadual da Serra do Mar e o Parque Estadual do Jurupará, grandes reservas de Mata Atlântica preservada no Brasil.

 

A região é montanhosa, a altitude média é de 685 metros. O ponto mais alto fica no Bairro das Laranjeiras (900 metros) e o mais baixo no Bairro do Engano (550 metros).

 

O povoamento do centro de Juquitiba teve origem com o casal Manoel Jesuíno Godinho e Francisca Maria da Penha, que doou uma área de sua propriedade para ser construída uma capela. Em torno desta começaram a surgir as primeiras residências. O vilarejo passou a denominar-se Capela Nova da Bella Vista do Juquiá, nome que perdurou até 27 de dezembro de 1907, quando foi alterado por meio da Lei nº 1.117, para Juquitiba (Y-CU-TIBA), que em Tupi-Guarani significa “Terra de muitas águas”, devido à presença de grandes mananciais.

 

O Sertão de Santo Amaro ou Freguesia de Santo Amaro (como era conhecido na época), área mais próxima à Capital São Paulo e Itapecerica da Serra, logo se urbanizou, pois passaram a fazer parte da região metropolitana.

 

O ponto mais distante da região sertaneja de Juquitiba, que cobre uma área, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 522 quilômetros quadrados, permaneceu, até meados da década de 1960, com uma única via de comunicação – essa estrada, construída manualmente com enxadas, foices, enxadões e carroças, foi considerada a mais moderna da época, se comparada com os antigos caminhos indígenas, conforme diversas pesquisas feitas com os pioneiros, colhidas pelos professores de Juquitiba, por ocasião do levantamento histórico do município para a construção do Plano Municipal de Educação.

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